42º Circuito automóvel Dolce Vita Vila Real A organização do Circuito Automóvel Dolce Vita de Vila Real espera atrair este ano 50 mil pessoas à capital duriense. A 42ª edição vai decorrer nos próximos dias 25 e 26. Promete mais adrenalina e animação. No terceiro ano após o regresso das corridas a Vila Real, em 2007, a organização (Clube Automóvel de Vila Real, Câmara Municipal e GlobalSport) diz-se mais preparada para guindar o evento a um lugar cimeiro no panorama nacional do automobilismo português. Porém, há uma lacuna que está a emperrar mais altas ambições, nomeadamente a internacionalização do circuito: a falta de umas boxes mas adequadas. Ontem, durante a apresentação pública da iniciativa, o presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, disse que as actuais boxes, junto à Avenida Osnabruck, "não satisfazem ninguém", mas sobretudo não agradam à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting. "Estamos a fazer tudo para que em 2010 possamos ter umas novas boxes e a meta junto à recta de Mateus", salientou.
Produto turístico A ser concretizada esta ambição, talvez em 2010 a organização já possa afirmar com toda a convicção que Vila Real acolhe um circuito internacional de automobilismo, recebendo provas oficiais dos campeonatos do Mundo e da Europa. Não que este ano já o não refira, mas falo com a modéstia necessária que o cartaz exige. A única prova com pilotos estrangeiros é o Grande Prémio Cidade de Vila Real, para carros históricos de turismo e grande turismo. "A prova desenvolve-se em seis países da Europa e alguns desses pilotos vêm a Vila Real", garantiu Paulo Costa, director-geral da GlobalSport. O responsável acrescentou que estão inscritos 160 pilotos, divididos pelo Campeonato Nacional de Velocidade, Clássicos e pelo Grande Prémio Cidade de Vila Real. Em relação à prova dos carros históricos, o responsável da GlobalSport diz saber de "portugueses que estão a comprar carros para participar, o que torna o circuito uma coisa única e mítica".
Destaque ainda para a presença em Vila Real de um carro de Fórmula 1 que vai ser conduzido pelo piloto português Rodrigo Gallego. Todo o conjunto de atractivos leva Paulo Costa a considerar que Vila Real receberá no fim-de-semana das corridas, "nunca menos de 50 mil pessoas".
O Circuito tem este ano o apoio da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. O presidente, Melchior Moreira, justificou-o com a intenção de "lançar um novo produto turístico de adrenalina" para "ajudar a projectar" o Alto Douro Vinhateiro Património Mundial.
A ideia é criar, no Norte do país, um conjunto de eventos ligados ao desporto motorizado, juntando o Circuito Automóvel de Vila Real ao Circuito Automóvel da Boavista e ao Red Bull Air Race, ambos no Porto. In Jornal de Notícias
Kidzania - O novo Portugal dos Pequenitos Depois de dois meses com lotação esgotada, Catarina Figueira conseguiu entrar na cidade da Kidzania com três novos pequenos habitantes.Já aqui falámos desta cidade de 6500 m2 feita à escala e imagem dos miúdos. Mas quando as coisas são boas, a Time Out não se cansa de falar nelas. Desta vez, alapámonos feiamente a três crianças de cinco anos - Tomás, Carolina e Francisco - e pedimos-lhes que nos deixassem acompanhá-las à sua nova morada.
Depois de dois meses completamente loucos, com reservas esgotadas e um total de 22 mil bilhetes de viagem para a Kidzania comprados, a boa notícia é que a cidade está finalmente a aceitar "novos residentes". Agora, prepare-se: é que tal como noutras cidades à séria, esta, situada no Dolce Vita Tejo, também não se esgota numa primeira visita.
O "nariz" saliente de um avião indica, no meio da área de restauração do centro comercial, a zona de embarque para a Kidzania. Primeiro que tudo há que fazer o check-in. Hospedeiras de terra simpáticas dão as boas- -vindas aos passageiros e colocam no braço de cada um deles, qual presidiário, uma pulseira electrónica que permitirá aos pais saber, a cada segundo, a localização exacta dos seus filhos. Se a criança tiver mais de oito anos, pode explorar a Kidzania sozinha ou com um grupo de amigos, enquanto os progenitores vão espreitar as últimas tendências de moda nas lojas do centro comercial. Mas o giro é mesmo acompanhar os miúdos e ver que tal se safam na pele de um carteiro, cirurgião, actor de teatro ou agente de polícia.
Antes de cruzar a porta de embarque A-18, cada criança recebe um cheque de 50 kidzos para os primeiros momentos na cidade. Depois, há que trabalhar para receber mais dinheiro. Várias empresas associaram-se ao projecto, o que ajudou a dar realismo à cidade. Na Kidzania há, por exemplo, uma delegação da Caixa Geral de Depósitos, uma loja McDonalds, um estúdio da Rádio Comercial, uma fábrica de gelados da Olá e uma loja de fotografia da Sony. Uma viagem de mini-bus é a melhor maneira de cada criança tirar as medidas à cidade e perceber que há dezenas de profissões que pode experimentar. Artista de Belas-Artes ou dentista? Cozinheiro ou padeiro? Mágica ou professora? Piloto de fórmula 1 ou bombeiro? Manequim ou esteticista? Jogador de futebol ou carpinteiro? Na dúvida, o melhor é escolher todos. A tudo isto os pais podem assistir, quase em cima do acontecimento. In Time Out
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